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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

TAXA DE NATIMORTALIDADE

Conceituação

Número de nascidos mortos em relação ao número de nascidos (vivos e mortos) para a operadora no ano considerado.


 

Método de cálculo

Nº nascidos mortos

X 100

Número de nascidos (vivos + mortos)

  


 

Definição de termos utilizados no indicador

Nascido vivo: É a expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independente da duração da gestação, de um produto de concepção que, depois dessa separação, respira ou manifesta outro sinal de vida, tal como batimento cardíaco, pulsação do cordão umbilical ou contração voluntária, tenha sido ou não cortado o cordão umbilical e esteja ou não desprendida a placenta.

Nascido morto: produto da concepção com 22 semanas ou mais de gestação, ou pelo menos 500 gramas de peso, que depois da expulsão ou extração completa do corpo da mãe, não manifesta qualquer sinal de vida.

 
 

Interpretação do indicador

• Considera-se que quanto menor a taxa de natimortalidade, melhor o desempenho da operadora nos quesitos de assistência pré-natal e ao parto.

• Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de ações de saúde em todos os níveis de atenção (educação e saúde, promoção e prevenção, diagnóstico precoce e tratamento) para saúde materno-infantil.


Usos

Avalia indiretamente a assistência pré-natal e ao parto.

 
 

Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações.

A taxa de natimortalidade foi de 12,6 natimortos por 1.000 nascidos para o ano de 1998 no Brasil (Coelho, 2004) e para o ano de 2001 foi de 12,7 natimortos por 1.000 nascidos (SIM; SINASC, 2004).


Meta

10% abaixo da taxa nacional de natimortalidade que é de 12,7 natimortos por 1.000 nascidos, ou seja, a meta da operadora deve ser igual ou menor que 11,43 natimortos por 1.000 nascidos (nível 3).

 
 

Ações esperadas para causar impacto positivo no indicador

• Melhorar a qualidade da assistência pré-natal e ao parto.

• Constituir sistema de informações que permita a definição do perfil epidemiológico (demográfico, de morbidade, de utilização, entre outros) da população beneficiária.

• Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de serviço.

• Sensibilizar e pactuar com os prestadores sobre a importância da prevenção e qualificação da assistência.


Limites e vieses do indicador

• No número de nascidos vivos não é considerada a viabilidade do concepto em relação à sua idade gestacional ou peso ao nascer.

• Limitações na captação dos dados: há diversos problemas a serem considerados, como locais onde o registro de mortalidade não tem total cobertura e subinformação das mortes maternas e declaração inexata da causa nos atestados de óbito. No caso brasileiro, tem se verificado que a cobertura é boa em capitais e cidades de médio e grande porte, porém nas áreas menos populosas, como nas regiões Norte e Nordeste, os dados podem não corresponder à realidade. O MS estima que a subenumeração de óbitos não exceda 20%.

• Análise do indicador em populações muito pequenas: no caso de municípios, Soares et al (2001) explica que quando a população de determinado município for muito pequena, os resultados de um indicador podem apresentar dificuldades na sua interpretação. Para evitar problemas desse tipo, deve-se realizar a análise conjunta dos dados, em série de anos ou grupo de municípios.

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